5 erros na precificação de produtos/serviços que uma consultoria pode evitar
A formação de preço é uma importante etapa na gestão corporativa. A precificação, quando feita de maneira correta, vai garantir a lucratividade do negócio sem “insultar” o bolso do consumidor. O preço justo ajuda a empresa a aumentar seu potencial competitivo e ter sua própria identidade entre as concorrentes.
Mas nem sempre é fácil precificar e contar com a ajuda de consultoria financeira é importante. O consultor poderá avaliar com segurança os riscos de cada investimento e identificar os reais custos incidentes sobre um bem ou serviço, evitando que, posteriormente, o negócio sofra por causa de uma má precificação.
Veja abaixo 5 erros comuns que os gestores cometem na formação de preço e esforce-se por evitá-los!
1. Não considerar todos os custos
Muitas vezes, o gestor não considera todos os custos, diretos e indiretos, fixos e variáveis, sobre um produto ou serviço na hora de formação do preço e esse erro pode causar futuros prejuízos.
Considere, por exemplo, alguns custos diretos que podem incidir em uma precificação: mão de obra, preço de compra do insumo, tributos. A luz elétrica pode ser um custo direto ou indireto, e pode contribuir na tarefa de precificar.
É importante identificar e lançar em uma planilha ou software todos os custos associados ao produto, sejam de produção, de conservação, de manutenção, de venda.
2. Confundir margem com lucratividade
Alguns gestores podem confundir margem de contribuição com lucratividade, mas esses conceitos são diferentes, apesar de a primeira ser também chamada de “lucro bruto”.
A margem de contribuição é a quantidade em dinheiro que sobra do preço de venda de uma mercadoria ou serviço depois de ser retirado o valor do gasto variável unitário.
Veja o exemplo de cálculo de margem de contribuição. Haverá uma palestra com 100 participantes e o preço de entrada será de R$ 100,00, ou seja, um total de R$ 10 mil. A tributação incidente é de 15%, ou seja, R$ 1,5 mil. Para efetuar o evento, o palestrante recebeu R$ 1,5 mil. O aluguel, a alimentação e os materiais usados totalizaram R$ 2,5 mil.
Nesse caso, a margem de contribuição é de R$ 4,5 mil (10.000 – 1.500 – 1.500 – 2.500).
O lucro pode ser considerado o retorno positivo de todo investimento. É a diferença entre a receita total e os gastos totais. Uma empresa tem despesas administrativas (folha de pagamento, telefone, internet, luz, energia elétrica), operacionais, comerciais e financeiras associadas a outros custos.
Para calcular a lucratividade (lucro líquido), é preciso somar todas as despesas e subtrair da margem de contribuição.
Considerando o exemplo, digamos que, em 1 mês, ocorreram 6 eventos (margem de contribuição de R$ 27 mil). As despesas somadas nesse mês totalizaram R$ 8,5 mil. Assim, a lucratividade da empresa nesse mês será de R$ 18,5 mil.
3. Cobrar baseando-se na concorrente
É importante observar a formação de preço das empresas que vendem produtos/serviços iguais ou semelhantes aos seus, mas lembre-se que cada empresa tem critérios próprios para precificar, ainda que, muitas vezes, existam critérios comuns, há também critérios particulares.
Uma empresa pode ter, por exemplo, grandes investidores ajudando no crescimento dela. Ou pode ter um fornecedor especial fornecendo matéria-prima a custos baixíssimos. Ou pode cobrar muito alto, mas dispor de uma infraestrutura e qualificação profissional superior às suas.
4. Precificar sem nenhum critério
Não precifique por intuição. Não estabeleça preços de forma aleatória ou indiscriminada, sem uma metodologia de análise de custos, canais de distribuição, presença da concorrência ou até da percepção de valor. Essa é a pior precificação. É como um caminhão de entrega que está levando a encomenda sem seguir uma rota determinada.
5. Oferecer descontos sem calcular os possíveis prejuízos
Os descontos devem ser dados a fim de liberar espaço no estoque ou de vender mercadorias que já estão há muito tempo encalhadas. As promoções ajudam inclusive a atrair a atenção do cliente para produtos/serviços que estavam esquecidos.
Mas é preciso calcular o retorno positivo que essa venda promocional vai oferecer. Se você não fizer isso, correrá o risco de ter grandes prejuízos financeiros.
Já segue essas dicas para a formação de preço dos seus produtos/serviços? Já conta com apoio especializado para precificar? Aproveite o momento, entre em contato conosco, tire suas dúvidas e confira o que podemos fazer por sua empresa!